terça-feira, 10 de julho de 2012

O FANTÁSTICO E A LITERATURA: UMA PROPOSTA COMPARATIVA ENTRE O FANTÁSTICO, O ESTRANHO E O MARAVILHOSO NO CONTO DE LYGIA FAGUNDES TELLES, O “SEMINÁRIO D

O FANTÁSTICO E A
LITERATURA: UMA PROPOSTA COMPARATIVA ENTRE O FANTÁSTICO, O ESTRANHO E O
MARAVILHOSO NO CONTO DE LYGIA FAGUNDES TELLES, O “SEMINÁRIO DOS RATOS”.

Lila Léa Cardoso Chaves COSTA*
*
Aluna
do Mestrado em Letras com área de concentração em Estudos Literários na
Universidade Federal do Piauí – UFPI. Especialista em Literatura Brasileira e
Língua Portuguesa - UEMA. E-mail:
lilaleaccchaves@hotmail.कॉम


RESUMO
Tzvetan
Todorov (1975) procura elaborar uma estrutura formal para a literatura
fantástica, partindo do princípio de que toda obra literária se estrutura por
meio de um sistema onde os componentes são interdependentes. O fantástico
abrigaria a ambiguidade podendo se definir como um tipo de hesitação
experimentada por um ser natural diante de um acontecimento considerado sobrenatural.
Pretende-se a partir da teoria de Todorov realizar uma releitura de Lygia
Fagundes Teles (1998), “Seminário dos
Ratos”, analisando a construção de elementos do Fantástico, Estranho e o Maravilhoso,
havendo uma focalização nos papéis sociais dos personagens.

PALAVRAS-CHAVES:
Todorov. Lygia Fagundes Teles. Fantástico. Estranho. Maravilhoso.

O conto apresenta uma
narrativa em terceira pessoa, sugere uma possível alegoria à estruturas
político-burocráticas onde ratos temerosos invadem sorrateiramente e arrasam literalmente
uma casa recém restaurada longe da cidade, tornando-se palco da trama. Desenvolve-se
a partir de um evento denominado VII Seminário dos Roedores que acorrerá sob a
coordenação do Secretário do Bem-Estar Público e Privado, tendo como assessor o
Chefe de Relações Públicas, nesse ínterim, o país encontra-se atravancado pela
burocracia, invertendo-se a proporção dos roedores em relação ao número de
homens, o que causa descontentamento público.
Curiosamente o conto
surge no ano de 1977, época em que o Brasil se encontrava em um momento
histórico de repressão política e inúmeros problemas sociais, de uma maneira
velada ou não, se poderia fazer um elo comparativo entre a situação do país e a
representação dos espaços em que se passa o “Seminário dos Ratos”. Na narrativa,
a casa de campo torna-se o espaço onde o evento se realizará, sua localização está
longe de temidos inimigos indesejados, o que amplia o caos na cidade, principalmente
porque a casa possui todos os atrativos e regalias de um ambiente restaurado
para proporcionar lazer e descontração, acessíveis apenas a uma minoria, conta
com piscina de água quente, aeroporto para jatinhos, aparelhos eletrônicos de
comunicação e um batalhão de empregados dispostos a atender as expectativas dos
convidados.
A narrativa fantástica transcorre neste
cenário aparentemente insólito com protagonistas ambivalentes, onde os
acontecimentos e seus indícios nesta representação espacial transmitem uma
sensação ameaçadora.
Ao tentarmos fazer uma
definição do fantástico nos deparamos com um questionamento, como definir de
uma forma simples algo que engendra tantas proposições em nossa atualidade? Não
é uma tarefa tão fácil, ainda assim, tentaremos fazê-lo. Tzvetan Todorov, em Introdução à Literatura Fantástica,
procura elaborar uma estrutura formal para a literatura fantástica, partindo do
princípio de que a obra literária se estrutura por meio de um sistema cujos
componentes estão em relação de interdependência. O fantástico abriga
ambiguidade, hesitação, leis naturais, acontecimento aparentemente sobrenatural,
elemento relevante nas narrativas. O autor o define como aquilo que não cabe
dentro do natural, sendo inexplicável. Quando percebemos um acontecimento
dentro desses padrões, precisamos nos ater a um posicionamento e assumirmos uma
opinião que alcance, pelo menos, duas possibilidades, a primeira seria se o
acontecimento percebido é produto da imaginação e não existem possibilidades
reais para que ele ocorra, ou se o acontecimento é parte da realidade, mas de
uma realidade regida por diferentes regras das nossas.
É fantástico
imaginarmos situações assim, direcionar nossos pensamentos para fatos que não se
encaixam em simples explicações. No momento que classificamos tal conjuntura
estamos já adentrando em outro gênero explicado por Todorov, o estranho ou
maravilhoso. A tentativa de explorarmos esse gênero seria para aguçar e alcançar
um maior número de pesquisadores e leitores que estejam interessados em ampliar
seus horizontes de expectativas no universo ficcional fantástico.
O interesse em torno
das narrativas fantásticas cresce principalmente entre os jovens que se veem
atraídos às situações sobrenaturais, estranhas e maravilhosas seja por meio do
objeto literário, seja nas telas do cinema, em meio a conversas com amigos, em
ambientes virtuais, infelizmente na maioria das vezes o gênero não é analisado
em sua totalidade, avaliando todas as suas implicações estéticas, formais e ampliando
assim, as possibilidades de escrita, reescrita ou deleite. Embora esse não seja
o foco da discussão partiremos da prerrogativa de que o gênero fantástico é o
que mais tem atraído leitores, embora talvez não receba a atenção merecida,
enquanto meio de produção e sala de aula, tema que pode ser desenvolvido a
posteriori. Somente ampliamos nosso olhar na pós-graduação, ou numa situação
aparentemente incomum, que aguce nossa curiosidade. Vale frisar que o nosso
contato com o gênero vem desde a infância quando lemos histórias, ouvimos ou
assistimos episódios dentro dessas características.
Registramos a partir
dessa possibilidade factual a necessidade de uma linguagem que alcance novos
leitores e pesquisadores, sugerindo a possibilidade de ampliar em todas as
áreas o entendimento, a prática de pesquisa ou atividades pedagógicas,
reavaliando nossa função crítica de fomentadores de opiniões. Ampliar o caráter
crítico da literatura fantástica influenciando novas gerações de pesquisadores,
alargar a capacidade produtiva paralela à apreciação dos espaços ficcionais
fantásticos, talvez seja a nossa intrínseca intenção, além de retomar, em
especial, na leitura de Lygia Fagundes Teles, “Seminário dos Ratos”, o Fantástico,
o Estranho e o Maravilhoso.
Partindo dessa premissa
retomamos a discussão no sentido da definição do termo fantástico poderíamos
nos ater a várias conjecturas formais e conceituais de diferentes autores, mas
nos limitaremos a conduzir nossa conversa somente usando o referencial teórico
de Todorov, a fim de que não se desconstrua nossas abordagens quanto ao gênero.
Salientamos que a análise do conto pode e deve ser ampliado, visto sobre outros
enfoques e outros teóricos, entretanto precisamos estar aptos a relacionar as
demais pesquisas e a diversidade de possibilidades de análises com a base teórica
sugerida por Todorov, precursor desses estudos.
O fantástico se
configura por um tipo de hesitação experimentada por um ser que só conhece as
leis naturais em face de um acontecimento dado como sobrenatural e exige,
segundo Todorov, que três condições sejam preenchidas. Que o texto obrigue o
leitor a considerar o mundo das personagens como um mundo de pessoas vivas e a
hesitar entre uma explicação natural e uma explicação sobrenatural dos
acontecimentos evocados; Que a hesitação seja igualmente sentida por uma
personagem; desse modo, o papel do leitor é, por assim dizer, confiado a uma
personagem, no caso de uma leitura pueril, o leitor se identifica com a
personagem; Que seja adotada uma atitude com relação ao texto onde se recusará
tanto a interpretação alegórica quanto a interpretação “poética”.
No século XIX, por
exemplo, muitos teóricos formularam hipóteses diferenciadas para explicar o
fantástico, Vladimir Soloviov, filósofo e místico russo; Montague Rhodes James,
autor inglês, especializado em histórias de fantasmas; num âmbito recente
temos, Castex, Louis Vax, Roger Caillois, escritores franceses que não
contradizem (em sua totalidade) a abordagem de Todorov. Enfaticamente, os
autores delimitam o fantástico dentro do espaço do misterioso, inexplicável ou
inadmissível, dando foco a um mundo natural e outro sobrenatural onde a
hesitação e incerteza alcançam o seu limite. Todorov afirma que essa hesitação é
a primeira condição do fantástico, sendo facultativa a identificação (do
leitor) com o personagem que lhe causa hesitação,
[...]
no universo evocado pelo texto, produz-se um acontecimento – uma ação – que
depende do sobrenatural (ou do falso sobrenatural); por sua vez, este provoca
uma reação no leitor implícito (e geralmente no herói da história): é esta
reação que qualificamos de “hesitação”, e os textos que a fazem viver, de
fantásticos. (TODOROV, 2004, p.111)

Para que esta hesitação
ocorra o leitor deve considerar o mundo das personagens como um mundo de
criaturas vivas e hesitar entre uma explicação natural e uma explicação
sobrenatural, a hesitação deve ser confiada a uma personagem, tornar-se um
leitor implícito adotando uma atitude voltada à recusa tanto de uma leitura
alegórica quanto de uma leitura poética. O fantástico pode durar o tempo da
incerteza, pois se escolhermos uma resposta que nos faça sair da dúvida pode-se
adentrar em dois outros gêneros vizinhos, o estranho e o maravilhoso.
No estranho, os
acontecimentos podem ser explicados pelas leis da razão, tendo os fatos apenas
a aparência de serem sobrenaturais por seu caráter insólito. Vários fatores
podem atuar reduzindo o sobrenatural ao fornecer uma explicação aceitável,
sonho, loucura, alucinação, entre outros.
Nas obras que
pertencem a este gênero, relatam-se acontecimentos que podem perfeitamente ser
explicados pelas leis da razão, mas que são, de uma maneira ou de outra,
incríveis, extraordinários, chocantes, singulares, inquietantes, insólitos e
que, por esta razão, provocam na personagem e no leitor reação semelhante
àquela que os textos fantásticos nos tornaram familiar [...] O estranho
realiza, como se vê, uma das condições do fantástico: a descrição de certas
reações, em particular do medo; está ligado unicamente aos sentimentos dos
personagens e não a um acontecimento material que desafie a razão (o
maravilhoso, ao contrário, se caracterizará pela existência exclusiva de fatos
sobrenaturais, sem implicar a reação que provoquem nas personagens) (TODOROV,
1975, p. 53).

No maravilhoso o
sobrenatural é aceito, admitindo-se novas leis pelas quais o fenômeno pode ser
explicado. É o caso dos contos de fadas, em que encontramos animais conversando
e não estranhamos, pois compactuamos com o espaço representado do faz-de-conta.
A postura adotada pelo leitor é alegórica, os acontecimentos são vistos como a
representação simbólica do real.
Entre o estranho e o
maravilhoso, Todorov afirma haver subgêneros, fantástico-estranho e
fantástico-maravilhoso. O fantástico-estranho seria definido como narrativas em
que os acontecimentos parecem sobrenaturais ao longo de toda história, mas que,
no fim, receberiam uma explicação racional. No fantástico-maravilhoso, temos
narrativas em que o sobrenatural é aceito e, portanto, se aproximaria mais do
conceito de fantástico puro, pois os eventos permaneceriam sem uma explicação
racional.
Diante das explicações
acerca do fantástico, estranho e maravilhoso, percebe-se que nas produções de
Lygia Fagundes Teles existe um universo de possibilidades de análises do gênero
descrito por Todorov, pois a escritora adentra no ambiente fantástico de
maneira significativa, o espaço descrito é um dos elementos fundamentais na
construção de uma narrativa que envolva o estranho e o maravilhoso que
impulsiona o sentimento do medo e horror.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Como entender a Triunidade de Deus

Como entender a Triunidade de Deus


O Deus a quem, pela fé, eu sirvo é infinito e eterno, por isso mesmo não pode ser definido por seres finitos como nós, criados por Ele. Nem nas línguas se encontram palavras para defini-lo.
Quando Ele quis se dar a conhecer a Israel, através de Moisés, para libertá-lo da escravidão do Egito, Ele assim se define: Eu Sou O Que Sou. Disse mais: “Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros” (Êxodo 3.13-15).
Todavia, Ele diz que a sua ira é contra toda impiedade e perversão dos homens que o desconhecem, porque Ele se deu a conhecer, mostrou seus atributos invisíveis, desde o princípio do mundo, pelas coisas que criou, por isso mesmo todos são indesculpáveis perante Ele (Romanos 1.18-27).
Este Deus que é o eterno Criador e sustentador de todas as coisas, segundo o seu eterno poder e soberania; em todo tempo, desde o princípio da criação, sempre se manifestou como Deus Triuno. Em Gênesis 1.26 está escrito: “também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”; nos versos 1 e 2 está escrito: “no princípio, criou Deus os céus e a terra... e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas...”. No Evangelho de João 1.1-3 e 14 está escrito: “no princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como a do unigênito do Pai”.
Disse Jesus: “desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu Sou” (João 13.19). “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco o Espírito da verdade... mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse nos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João 14.16-17 e 26”. “Eu e o Pai somos um” (João 10.30).
A Bíblia está repleta de passagens que notificam as ações do Deus Triúno, bem como as ações individuais das três pessoas da Trindade Divina, o negócio é como entender esse mistério de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo e triunamente serem um só Deus.
Mistério e milagre podem até se entender, mas não se explica. Uma simples ilustração pode nos ajudar a entender esse mistério, exemplo: A ciência nos ensina que a água é um elemento triúno (H2O) e que pode ser encontrada em três estados: líquido, sólido e gasoso. Em nenhum desses estados, ela perde qualquer coisa da sua essência, valor ou poder, apenas mudou a forma de ser percebida e utilizada. Ela é água em gelo, é água em líquido e é água em vapor na sua essência plena.
Aprouve ao Deus Triúno, por sua soberania se fazer conhecido como o Deus Criador - Deus Pai, como Deus Filho - o redentor da sua criação e o Deus Espírito Santo - o Regenerador, Santificador, Consolador e Assistente da Criação.
Assim sendo, Ele se fez conhecer em três pessoas e se manifestou de diversas maneiras, sem, contudo, perder qualquer dos seus atributos ou elementos da sua essência e poder.
Este é o Deus em quem eu creio, e pela fé e amor eu o sirvo e o aguardo para minha redenção final e usufruir das bênçãos prometidas por Ele para a vida além-túmulo.
Eu convido você a se adequar a esse Deus, vivo e eterno e a obedecê-lo pela fé, servi e adorá-lo e perseverantemente, pela fé, o guardar no cumprimento das suas promessas.
Sem Ele o outro lado será muito sofrido e sem fim.
Até o próximo, se Deus for servido!




http://pastoradaobcarreiro.blogspot.com/2012/02/como-entender-triunidade-de-deus.html

REVISTA SIGNO

http://online.unisc.br/seer/index.php/signo


A revista Signo é publicada pelo Centro de Estudos e Pesquisas Linguísticas e Literárias - CEPELL, ligada ao Departamento de Letras e ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UNISC.

Signo circula desde 1975, com periodicidade semestral. A partir de 2007, a revista passou a ter apenas versão eletrônica.

A revista divulga estudos inéditos, de caráter teórico ou aplicado, na área de Letras (Literatura e Linguística) e suas interfaces.

Em 2009, Signo foi classificada pela CAPES no estrato B2 do Qualis, tanto na área de Letras/Linguística quanto na de Educação.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Projeto - CINEMA, ARTE E CULTURA - IMAGENS

A Ponte João Isidoro França conhecida como ponte do sesquicentenário ou ponte estaiada foi projetada para as comemorações dos 150 anos (16 de agosto de2002) de Teresina. É um dos mais importantes pontos turísticos da capital.

Características

Uma ponte feita em concreto armado , em tecnologia estaiada, com extensão de 363 metros , distribuída em seis vãos, dos quais três construído pelo processo de balanço sucessivo e três em processo convencional e com 35 estaios . A plataforma de rolamento prevê três faixas de tráfego de 3,10 metros e passeio para pedestre de 2,15 metros. Possui mastro único para estaiamento, que abriga, em seu topo, um mirante em estrutura metálica, acessível por elevadores e escada deemergência.

A Iluminação da ponte fica a cargo da Eletrobrás sob administrção da prefeitura,e conta com um sistema rotativo que mudar de cor a cada 15 minutos,são 16 tipos de cores diferentes. Um das grandes preocupações do projeto da nova ponte é a não agressão ao meio ambiente,a ponte estaiada não possui colunas de concreto dentro do rio,diferente de outras pontes .A execução das obras do sistema viário e Ponte Estaiada sobre o Rio Poti, na cidade de Teresina - PI, faz a interligação da Av. Dom Severino e a Av. Alameda Parnaíba.


Homenagem

A Ponte Estaiada Mestre João Isidoro França recebe este nome em homenagem ao secretário geral de obras do governo do José Antônio Saraiva, em 1848, fundador da Vila Nova do Poti (primeiro nome deTeresina) O nome foi decretado ainda no início de sua construção em 2002, na administração de Firmino Filho (PSDB).

Isidoro foi arquiteto, engenheiro, urbanista e que tinha total liberdade para construir Teresina,ele era o braço direito do José Antônio Saraiva, sendo o principal projetista das ruas e avenidas de Teresina partir do rio Parnaíba, com ruas largas, antes mesmo de chegarem carros na recém-capital piauiense, além da localização do cemitério, quartel de polícia e prefeitura,entre 1848 a 1852.


Justificativa do Projeto

Crescimento de Teresina, com registro de frota de veículos em 157.000,00 veículos/dia;população estimada em 985.477 habitantes;A zona centro tem uma população de 234.137 habitantes, concentra 87 escolas públicas, 8 centros de saúde, 9 complexos esportivos, 49 praças. Sua principal via de escoamento de tráfego é a Avenida Frei Serafim. A interligação das zonas centro/norte a zona leste, atualmente congestionada, tem se constituído num fator limitante ao deslocamento da população demandante de tráfego entre as duas zonas, sobretudo nos horários de pico, irá reduzir consideravelmente os níveis de congestionamentos das outras pontes, que ao longo dos últimos anos vem sofrendo um forte crescimento, oferecendo rotas alternativas as quais acarretarão uma sensível redução nos acidentes de trânsito.


Construção

O projeto foi divulgado em 2002 e logo foram iniciadas as obras, mas pouco meses depois foi paralisada por conta das eleiçõe de 2002. Apenas 20% da ponte estava pronta e a partir dai novos acordo foram feitos entre União, Estado e Município, e assim no início de 2008 foi dada a continuação.

Uma das polêmicas da construção da ponte é que seria necessário a remoção de algumas casas na proximidade da ponte e, o final, foram removidas a fim de dar melhor acesso. A Caixa Econômica Federal foi responsavél pela avaliação das casas.A obra foi alvo de muitas instituições como TCU,TC-PI,CREA.

Em fevereiro de 2010, ocorreu mais uma paralisação. Desta vez por conta dos operários que reivindicavam ajuste salarial, ficando por 16 dias sem trabalho. Logo após uma reunião entre o prefeito, o deputado estadual Cícero Magalhães (PT) e representantes dos trabalhadores, dentre eles Raimundo Ibiapina, presidente do Sindicado dos Trabalhadores na Construção Civil (Sitricon) e o ditetor da OAS,a obra pode seguir em andamento.


Mirante

O Mirante fica no topo do único mastro central onde os estaios são sustentados. O equipamento, com cerca de 300m quadrados e capacidade de 100 pessoas, foi projetado para receber turistas. Um mezanino foi construído nos moldes do que fica no mirante da Torre Eiffel que permite uma visão de 360° da cidade. O acesso é pelo lado leste da ponte pela Av. Raul Lopes e através de 2 elevadores panorâmico que tem capacidade para 10 pessoas,a altura é equivalente a um prédio de 32 andares.O mirante é montado com peças de metal e aço e revertido com cortina de vidro,totalmente climatizado.

O mirante demorou a ser entrege aos visitantes[2], mesmo com ponte já inaugurada,a demora nos testes dos elevadores e no acesso foi apontada como uma das causas. O mirante foi inaugurado no dia 28 de fevereiro de 2011, quase um ano depois da inauguração da ponte. A prefeitura diz que inicialmente, o mirante só será aberto à visitação nos dias de segunda à sexta-feira, das 10 às 18 horas e será cobrada uma taxa de 3 reais. A capacidade será de até 80 pessoas e o tempo máximo da visita é de 20 minutos.

O valor obra é de R$ 74 milhões, sendo R$ 43 milhões oriundos da União, R$ 20 milhões do Governo do Estado e R$ 11 milhões da Prefeitura de Teresina, por meio dos Ministério dos Transportes e Ministério do Turismo. Ou seja: é fruto de uma parceria entre União, Estado e Município, em nome do presidente, governador e prefeito Silvio Mendes (PSDB),construtora OAS foi responsável pela execução da obra.




Roteiro de visita do projeto - Encontro dos Rios, Feira de artesanato, Ponte Estaiada, Cinema.



Cabeça-de-Cuia, representação de uma das mais famosas lendas teresinenses localizada no Parque Ambiental Encontro dos Rios

Síntese da lenda:
Relata a história de um pescador (Crispim) que morava na antiga vila do Poty com sua mãe viúva. Um dia, ao chegar em casa de uma pescaria mal sucedida, encontra sua mãe, que havia terminado de preparar um único prato de feijão com um corredor de boi. Enraivecido com aquela situação de estrema miséria, passa a espancar impiedosamente sua pobre mãe com o dito osso de boi. Esta caiu ao chão do terreiro. Num último suspiro antes de morrer lhe desfere uma maldição: “Serás transformado num monstro, filho ingrato!”, em pleno horário de meio dia (que no dito popular é a hora em que os anjos cantam salmos e dizem amém).
A maldição diz que Crispim se transformou em um ser monstruoso com o corpo mais ou menos em configuração de gente, mas com uma aparência grotesca e cabeça em forma de cabaça (daí seu nome de cabeça-de-cuia).
Segundo a maldição, o Cabeça-de-Cuia vive nas águas do rio Parnaíba em uma metade do ano e na outra metade ruma para o rio Poty e aparece para as pessoas na cheia do rio em dia de lua cheia. Diz também a lenda que ele costuma passar algum tempo incorporado em algum louco que perambula pelas ruas de Teresina. Sua maldição só acabará no dia que conseguir devorar sete mulheres virgens de nome Maria.

Encontro dos rios Poti e Parnaíba.


Projeto: Cinema, Arte e Cultura

Teresina é conhecida por seu artesanato, principalmente pela arte santeira em madeira.

O artesanato em cerâmica também é outra tradição teresinense, produzindo peças belíssimas. O bairro Poti Velho, situado na confluência dos rios Parnaíba e Poti, é um tradicional pólo de produção deste tipo de arte. A temática é variada e eclética, passando por utensílios decorativos e de uso diário e esculturas sacras e profanas.

Com o passar do tempo, houve investimento em treinamento e organização e o artesanato local atingiu níveis de qualidade e refinamento nunca vistos, sendo exportado para outros Estados e para o exterior. Novos materiais, novas tecnologias e o respeito ao meio-ambiente marcam esta nova fase de desenvolvimento do artesanato piauiense.

Há locais em que se pode admirar isso, como:

  • Pólo Cerâmico do Poti Velho - Região onde artesãos confeccionam e vendem a cerâmica por eles produzida com a argila do rio Poti, são trabalhos que envolvem vasos, peças de decoração e até mesmo bijuterias;
  • Centro Artesanal Mestre Dezinho - No lugar do antigo quartel, artesanato. São 25 lojas que oferecem cultura em fibra, couro, madeira, doces. Ensaiando passos e acordes, escolas de dança e música. Além disso, restaurante típico põe à mesa o melhor do cardápio do Piauí: maria isabel, sarapatel, baião-de-dois, feijão com pequi.


Projeto Cinema, Arte e Cultura - U. I. M. José Castro - Oct / 2011





O Pólo Cerâmico do Poty Velho fica na Rua Desembargador Flávio Furtado, próximo ao Parque Encontro dos Rios, no Bairro Poty Velho, zona norte de Teresina – PI.

O Poti velho antes de ser o pólo artesanal de Teresina como é hoje, era uma vila de pescadores que, aliás, guarda lendas até hoje. Antigamente lá se produzia apenas tijolos e os homens trabalhavam com a cerâmica. Às mulheres, ficava somente o ofício de transportar os objetos a serem vendidos. Contudo hoje o Poti Velho ambienta artesanato feito por ceramistas da região e são as mulheres que produzem a grande maioria das peças.

Em 2006 foi implementado o Pólo Cerâmico do Poti Velho que recebe muitos visitantes aos domingos e por consequência compradores em potencial. O Insigneweb foi conferir a qualidade das peças lá produzidas e se deparou com lojas bem estruturadas (inclusive com estacionamento para carros), que aceitam cartão de crédito, e associações que têm seu artesanato tão bem apresentado que receberam o selo Top 100 do Sebrae garantindo o investimentos de empresas privadas. São peças para todos os gostos.