Por Luís Cardoso 31-03-2011 às 12:12 Política
O jornal O Diário do Povo do Piauí traz hoje matéria informando que a Polícia Federal está investigando as prefeituras maranhenses de Caxias, Colinas, Santa Inês, Pindaré-Mirim, Monção, Pirapemas, Arame, Estreito e Balsas. Faz parte da “Operação Geleira”, que investigou e prendeu prefeitos, ex-prefeitos, lobistas e empresários no estado piauense.
A Polícia Federal, segundo o jornal, teria visitado todas as cidades citadas e as investigações estão concluindo que o esquema consiste no uso de notas fiscais falsas para comprovar aplicação de recursos do SUS e também do Fundeb.
O procurador da República em Brasília, Paulo Araripe, segundo o jornal, foi quem determinou a extensão da operação no Maranhão.
Em balsas, conforme publicação em primeira mão pelo blog, os federais apreenderam documentos e computadores e estiveram ainda na casa do secretário de finanças daquele município (veja aqui).
Ainda em Balsas, as empresa TEC Odonto Ltda e Remac-Odontomédica Hospitalar Ltda agiram no sistema de notas fiscais frias, conforme contatação pela PF. As duas empresas foram pegas pela PF na “Operação Geleira” no Paiuí.
“Existem contratos de pequenas empreiteiras do Piauí atuando em prefeituras do Maranhão, sendo que os proprietários nunca foram a esses municípios ou sequer os conhecem. Alguns documentos eram falsos, mas foram usados CNPJ e notas fiscais verdadeiras para justificar o serviço e a saída do dinheiro. O caso está sendo apurado junto aos Tribunais de Contas do Maranhão e Piauí”, aponta O Diário do Povo do Piauí.
Blog do Jornal Pequeno
PF investiga prefeituras do interior do MA
1 de abril de 2011 às 10:11
O jornal O Diário do Povo do Piauí informa que a Polícia Federal daquele Estado está investigando, no bojo da Operação Geleira, as prefeituras maranhenses de Caxias, Colinas, Santa Inês, Pindaré-Mirim, Monção, Pirapemas, Arame, Estreito e Balsas.
A Operação Geleira levou para a cadeia no início do ano sete prefeitos, dois ex-prefeitos e mais 21 contadores, secretários, advogados, assessores e lobistas, acusados de desvios de verbas das prefeituras.
O esquema é o velho uso de notas fiscais frias ou falsas para comprovação de despesas do SUS e Fundeb. O rombo ao todo envolve recursos na casa dos R$ 20 milhões.
A extensão das investigações ao Maranhão foi determinada pelo procurador da República em Brasília, Paulo Araripe. Os federais já estiveram em vários municípios maranhenses em busca de documentos, como Balsas.
A investigação se concentra também em escritórios de advocacia e construtoras. A PF descobriu que os contadores usavam documentos e CNPJ dessas firmas sem o conhecimento de seus proprietários.
“Existem contratos de pequenas empreiteiras do Piauí atuando em prefeituras do Maranhão, sendo que os proprietários nunca foram a esses municípios ou sequer os conhecem. Alguns documentos eram falsos, mas foram usados CNPJ e notas fiscais verdadeiras para justificar o serviço e a saída do dinheiro. O caso está sendo apurado junto aos Tribunais de Contas do Maranhão e Piauí”, diz O Diário do Povo do Piauí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário